monótonia

14 junho, 2010

olha-me!

Olha para mim. Deixa-me olhar bem para ti. Deixa-me sentir-te. Deixa-me redescobrir se és tu quem eu quero. Mas será necessário? Não sei, mas deixa. Tu és tão estranho. Tão diferente mas tão único. Tão querido e tão antipático. Tão teu, tão meu...
Olha-me. Olha-me mais uma vez, mas desta vez nos olhos. Anda deitar-te a meu lado numa nuvem e viajar até um sítio distante. Um sítio calmo só com dois seres. Só connosco. Não tenhas medo. Eu estou contigo, mais uma vez! Atravessa o rio, eu construí uma passagem. Mas qual é o impedimento? Esquece, não é preciso mencionar, eu sei...
Mas olha-me e deixa-me; sentir-te.
Existe problema em sonhar? Ainda bem.
Não, eu não ganhei novas e falsas esperanças, elas nunca me abandonaram, ou talvez sim. Eu tenho noção que é impossível.

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