monótonia

20 maio, 2010

esquecer


Mais do que nunca, eu sei o meu caminho. Sei as metas que tenho de traçar e sei qual é o meu objectivo final. Mentalizar-me dele está a ser tudo menos fácil. Faço-me de forte, sorrio quando é tudo que menos quero, e combato a dor que me aperta bem por dentro com histeria e até loucura. Eu não faço o errado, eu tento só esquecer-me de ti, tirar-te do lugar dentro de mim que foste cavando à um ano. Agora só peço que saias de mim, é insuportável ver-te e até que alguém pronuncie o teu nome por mais vasto que seja o assunto e a vontade de dar a volta por cima e sorrir nesse preciso instante vai a baixo, o sorriso escasseia e só com muito esforço regressa, mas eu prometi a mim mesma que não choraria mais em público por ti, e agora até na solidão eu evito isso, não mereces nenhuma das minhas lágrimas nem mereceste o tempo que perdi contigo, tudo o que fiz por ti foi agora em vão, é o que eu sinto e é no que eu me baseio para que desapareças o mais rapidamente possível. É difícil acreditar que alguma vez me tenhas amado. Nunca um sentimento tão profundo desapareceria num abrir ou fechar de olhos, mas a vida continua mesmo sem ti, e eu sei que quem perdeu não fui eu. Amo-te muito, mas ainda, porque isso tem e vai mudar!

Sem comentários:

Enviar um comentário