monótonia

18 maio, 2010

aveiro

Tudo começou de uma maneira que eu nunca esperaria mas de uma maneira boa. Foi uma visita de estudo, foi uma prova de matemática, foi a uma das minhas cidades portuguesas favoritas. Agora, cada vez que vou lá (e não são poucas) fico feliz e não fico. Lembro-me de tudo que estraguei, e de tudo que construí. Recordo aquele dia como se fosse hoje, recordo a viagem de ida separados e a de regresso juntos. Lembro-me do departamento de química e do bar, lembro-me das bancadas, das raparigas -.- e até do látex!
Eu tenho amigos fantásticos que me dão e proporcionam-me momentos excelentes que me fazem esquecer de tudo aquilo que me assusta, e agradeço-lhes por isso. Quando me pisas, são eles que me levantam e me fazem esquecer. Mas apesar de naquele momento a mágoa passar, ela volta, pode não vir tão forte, mas nunca desaparecerá. É como se morasses dentro de mim, num lugar bem fundo na qual é difícil sair, mas "foste o meu passado, és o meu presente mas não terás lugar no meu futuro". A vida é feita disto mesmo, tu até me podes acusar de tudo, mas nunca poderás dizer que não fiz de tudo para que nós resultássemos juntos, porque disso eu tenho a perfeita noção. Hoje fui a Aveiro, e lembrei-me de ti.

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