monótonia

17 maio, 2010

e a noite voltou.

E a noite voltou, confesso que não tinha saudade dela, voltou ainda mais gélida e amargurada. Tenho medo. Tenho um inimaginável medo que ela me assombre a todas as horas como tem feito, eu preciso que o meu tormento acabe.
Já não sei o que é confiar, pelo menos em ti, desiludiste-me mais que ninguém e não soubeste nunca dar valor ao que te foi entregue, mas é com os erros que se aprende, e eu espero que isto te sirva de lição, pelo menos para mim serviu, sei que disse isto já várias vezes anteriormente mas eu sinto que agora vai ser mesmo assim. Não vou lutar mais por ti, sinto que já foi tempo de mais e que não mereceste nenhuma das minhas lágrimas, vou deixar que tudo termine por si próprio, e se algum dia perceberes que não era isto que querias poderá ser tarde. Deixo agora tudo nas tuas mãos, como nunca imaginaste que iria ficar. Os filmes de príncipes e princesas não passam mesmo disso, pura ficção e eu já passei a idade de poder considerar que é mais que isso. Definitivamente, eu não sou uma Alice, nem vivo num país das maravilhas.

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