monótonia

01 maio, 2011

(in)constante

Adormeço e acordo a pensar em ti, é algo de extraordinário que me mantém sempre plena de mim mesma. Pensar naquilo que és e no que fazes, e por mais que eu própria goste disso, magoa-me. É tudo muito imprevisível, e eu tenho essa noção. Estar constantemente longe, mas perpétuamente perto, posso dizer que é uma sensação que me ultrapassa por completo. Há certas coisas que adoraria perceber, uma delas, é porque ainda insisto, ao longo deste tempo todo, num sentimento que é sempre tão monótono, que desvanece e se sobrepõe durante vários momentos. Não acredito num final feliz como o dos filmes: a dois e sem problemas. Acredito que ainda há imenso por dizer, imenso por viver. Acredito que posso aprender bastante mais do que já aprendi. Não sabia o que era sofrer nem lutar pelo que realmente quero. Não sabia o que é ter de esperar e compreender. Não sabia o que era não conseguir desistir. Não sabia o que era amar obcecadamente e sem nenhum tipo de contacto físico. Não sabia tantas outras reacções que agora sei e quero continuar a descobrir muitas mais, porque aprendi também, que não desejo mais ninguém para além de ti, e não vou desistir, nem que para isso tenha de passar por mais dois anos iguais ou piores aos que passaram. Amo-te, e necessitava urgentemente de o dizer.

Tenho orgulho em ti e não me arrependo de nada que tenha feito, excepto do que não fiz, porque és diferente de todos os rapazes que conheço, e tu sabes que isso, nestas circunstâncias, é o melhor que pode felicitar.


P.S: Não me julguem por gostar de amar.

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