monótonia

13 novembro, 2010

a "carta"

Tive muito medo da resposta que me pudesses dar, mas, arriscar seria uma boa alternativa, não tinha nada a perder, já te tinha perdido antes, e eu teria de saber. Esperei, Por incrível que possa parecer talvez num intervalo de 10 minutos os teus pensamentos se tivessem alterado, impossível, diria eu... Mas o quê que eu sei? Já nem sei nada. Aquilo que és ou o que eu mesma sinto..já nem o sei. Para ti também não será importante qualquer verdade que dentro de mim possa existir. Sabes? Também já não acho que seja. E sabes outra coisa? Não me afectou. Não chorei. Já não tens o controlo que pensa(va)s ter.. Eu também não o tenho. Deixa... Tenho imensa pena do teu sentido de imaturidade. A rapariga cresceu. Talvez tivesse acordado e isso eu sei. Há mais coisas que possa saber..uma delas é que tem de ser agora. Interromper o contacto contigo, separar-me daquilo que me recorda de ti. Queimar todas os possíveis motivos que me façam fraquejar sobre uma coisa impossível, sim, és impossível. Impossível e desnecessário. Vai custar. Mas, primeiro que tudo, não custas "tu", mas sim saber que foi errado, ter a noção que não passou de uma brincadeira e ilusão, que talvez tivesse perdido mais de um ano com momentos (in)felizes e por quem, arrisco, não mereceu. O erro não foi teu, desculpa, tu não sofreste, provavelmente nem te lembraste...esse mesmo erro foi meu, que acreditei e esperei.
Desculpa se fui chata e não passei sequer disso, fica, então, aqui a promessa de que não voltará a acontecer,
Não sei a maneira como me devo despedir, mas talvez um "sê feliz" seja o mais certo que neste momento te possa dizer, sem rancor ou outro sentimento que, de certa forma, seja compreensível existir.



                                                                                                                                          D*
12/11/2010, 9:19h


P.S: Obrigada.

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